Síndrome do aprisionamento do nervo cluneal superior
A dor lombar é sem sombra de dúvida uma das condições mais comuns em consultórios, podendo impor uma série de limitações na vida do paciente. Até 90% das lombalgias tratadas não podem ter uma diagnóstico definitivo, sendo classificadas como lombalgias inespecíficas. Desse modo a não ser que o paciente apresente bandeiras vermelhas como: febre, perda de peso e/ou alterações neurológicas, exames de imagem não devem ser indicados. Sendo o tratamento conservador o mais apropriado.
No entanto, se faz necessário que o profissional que receba esse paciente se esforce para fazer um diagnóstico preciso sobre a causa dessa lombalgia. Vamos falar a respeito de uma causa de dor lombar, que muitas vezes é negligenciada, apesar de ser relativamente comum, a síndrome do aprisionamento do nervo cluneal superior.
Causas e sintomas
O nervo cluneal superior compreende os ramos cutâneos referentes às raízes dorsais de T11 a L4. Eles se tornam superficiais após passar através de um túnel formado pela fáscia toracolombar e sobre a crista ilíaca. Quando esses ramos nervosos, especialmente o ramo medial, são aprisionados nesse túnel, a dor pode ocorrer na parte inferior das costas e na região superior das nádegas. Nem exame de ressonância magnética, e nem a tomografia computadorizada são capazes de visualizar esses nervos. Sendo o diagnóstico definido através dos achados clínicos. Os critérios diagnósticos são: lombalgia envolvendo a crista ilíaca e região glútea, ponto gatilho sobre a crista ilíaca posterior a 7 cm da linha média que ao ser pressionado simula os sintomas correspondentes às queixas do paciente. vale reforçar que tais nervos são apenas sensoriais, desse modo não provocando queixas motoras no paciente.
Tratamento da síndrome do aprisionamento do nervo cluneal superior
Podem ser usados diversos procedimentos para o alívio dos sintomas do paciente com dor devido a compressão do nervo cluneal superior. Desde procedimentos médicos, como bloqueios anestésicos e pequenas cirurgias de descompressão, a tratamentos conservadores, como Quiropraxia, Acupuntura, liberação miofascial e etc.
O importante é que o diagnóstico seja feito de forma precoce para o início imediato do tratamento.
Maria do Livramento Nunes Azevedo Melo
6 de janeiro de 2024 @ 09:59
Esclarecedor, pois é exactamente o que tenho, e que me foi diagnosticado em Novembro de 2023, tendo feito analgesia com lidocaína, mas últimamente tenho tido imensas dores.Obrigado
Cumprimentos
Dr. Vinícius Pereira
22 de fevereiro de 2024 @ 10:02
Obrigado pelo comentário!
Alessandra Fernandes
5 de junho de 2024 @ 02:19
Olá fui diagnosticada com síndrome de acnes, em setembro de 2023
Procuro pessoas pra discutir sobre o assunto.
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