O que é Fisioterapia vestibular?
Fisioterapia vestibular é um programa de exercícios, realizado por um Fisioterapeuta especializado, com o intuito de melhorar o equilíbrio e reduzir os problemas relacionados a tontura. Originalmente a reabilitação vestibular foi desenvolvida por Cawthorne e Cooksey na década de 40. Hoje temos inúmeros artigos demonstrando a eficácia do tratamento, onde a recomendação é iniciar o mais precocemente possível. Dessa forma promovemos uma melhora mais rápida, consequentemente evitamos o uso prolongado de medicamentos .
Tipos de vertigem
A característica da vertigem, vai depender da doença de base, podendo ser desde sensações rotatórias incapacitantes, até um desconforto leve e crônico, no qual o paciente sempre está com uma sensação de instabilidade.
O que é labirintite?
Apesar do termo labirintite ser amplamente utilizado, ele define de forma errada essa condição. Nós temos inúmeras causas que podem provocar tontura, desde problemas periféricos no sistema vestibular até condições centrais de natureza mais grave.
As causas mais comuns de vertigem são: VPPB, vertigem postural fóbica, doença de Menière, neurite vestibular, migrânea vestibular, e as de origem central.
No que se baseia a Fisioterapia vestibular?
Como dito anteriormente existem inúmeras causas de vertigem, e para cada condição existe um tratamento diferente e individualizado.
No caso das VPPBs o fisioterapeuta irá realizar manobras específicas com o objetivo de reposicionar os cristais de cálcio nos canais semicirculares dentro do labirinto. Neste caso a vertigem será recorrente e de curta duração, e sempre relacionada com movimentos da cabeça, (deitar ou levantar da cama por exemplo).
No caso das vertigens de natureza crônica, onde o paciente apresenta os sintomas a mais tempo, o tratamento vai se basear em exercícios que terão como objetivo reabilitar todos os sistemas responsáveis pelo equilíbrio. Que são o labirinto, a visão e a propriocepção.
Esses exercícios tem como objetivos melhorar a estabilização da imagem na retina, estimular a habituação dos sintomas nas atividades onde o paciente apresenta dificuldade, melhorar o equilíbrio e a marcha, e a melhora da resistência e do condicionamento físico.