Meniscectomia aumenta o risco de osteoartrite no joelho um ano após da cirurgia.
Apesar de ser muito comum, a meniscectomia de joelho não apresenta suporte científico que justifique o seu uso. Como já foi mostrado aqui em outra publicação, apresentamos um estudo, que comparou procedimentos cirúrgicos reais com cirurgia placebo, e incrivelmente não houve diferença nos resultados.
A questão principal, é que esse procedimento, além de não ajudar, parece aumentar o risco de desenvolvimento de osteoartrite no futuro. Mesmo com todas essas informações disponíveis, o número de indicações cirúrgicas deste tipo só aumentam.
O nosso organismo tem uma incrível capacidade de regeneração e adaptação, temos que apenas dar o estímulo certo. Com recursos Fisioterapêuticos, como Método Mckenzie (MDT), Acupuntura e fortalecimento muscular, introduzimos o paciente gradualmente em suas atividades diárias, e naturalmente a dor melhora e a função da articulação é normalizada.
A cirurgia muda a anatomia natural da articulação, dificultando o tratamento Fisioterapêutico. Além de produzir aderências, cicatrizes e enfraquecimento muscular, causa medo e insegurança.
Alternativas não cirúrgicas de tratamento
- Fisioterapia: Exercícios de fortalecimento, alongamento e Liberação miofascial. Os pacientes costumam ficar surpresos com a própria capacidade de realizar exercícios difíceis. Em pouco tempo, estimulamos o paciente a caminhar maiores distâncias, descer/subir escada, acocorar e etc.
- Eletroacupuntura: A inserção da agulha aliada á estímulos elétricos e analgésicos, promove maior controle da dor, permitindo o retorno precoce as atividades físicas.