Fisioterapia no pós operatório
A Fisioterapia no pós operatório é uma das atribuições mais importantes do Fisioterapeuta, a recuperação total e completa está diretamente relacionada a uma intervenção precoce e bem feita. O quanto antes o tratamento começar, menor vai ser a perda de força muscular e menos fibrose o paciente vai desenvolver.
A habilidade do terapeuta em escolher os exercícios certos e determinar a carga ideal, vai determinar o sucesso do tratamento.
Imediatamente após a cirurgia, os tecidos moles envolvidos inflamam, provocando edema e dor local. Nesse momento o objetivo do tratamento será de controle da dor e edema. Técnicas como contração isométrica e mobilização leve podem ser indicadas. A próxima etapa é a mais delicada, onde o terapeuta começa a introduzir movimentos mais amplos na articulação envolvida. Quanto mais tempo o paciente ficar sem movimento, mais aderência vai se formar, e mais difícil será a recuperação. Por outro lado se for muito precoce, podemos irritar mais a região aumentando a inflamação, algo que também não desejamos.
Os ligamentos e capsulas são formados por tecido conjuntivo, são estruturas não contráteis que dão estabilidade e limitam o movimento disfuncional, como por exemplo, quando esticamos um joelho ao máximo.
Para termos uma articulação com movimentos livres, essas estruturas devem estar com suas fibras bem direcionadas, longitudinais e paralelas umas as outras. Após o procedimento cirúrgico, as fibras irão começar a cicatrizar, e é nesse processo que ocorre a fibrose e aderência das fibras de colágeno. Elas irão perder as características citadas acima, tornando-se “emaranhadas”, consequentemente limitando o movimento articular.
Exemplo de fibras de colágeno de tendão
O Fisioterapeuta deve introduzir técnicas de MDT (mechanical diagnosis and therapy), com o objetivo de remodelar as fibras “emaranhadas”, e devolver as suas propriedades originais.
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